sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Agressão de alunos em porta de escola vira caso de polícia em Assis (SP)

Estava com razão o coordenador regional da Apeoesp, professor Nilson Silva, ao procurar a Câmara Municipal de Assis (SP) na última segunda-feira, dia 25 de novembro, para pedir apoio das autoridades visando combater os altos índices de violência no ambiente escolar. No início desta quarta-feira, dia 27, a mãe de um aluno procurou o delegado de polícia Marcel Ito Okuma no Plantão Policial de Assis para registrar uma ocorrência de ameaça de agressão do filho de apenas 10 anos de idade.

Segundo a denunciante, uma vendedora de 25 anos de idade, na segunda-feira, durante a realização de uma prova de avaliação do Saresp, seu filho teria sido agredido com um soco na cabeça por um estudante de 12 anos. Informada sobre a agressão, a direção da escola suspendeu o agressor das aulas.

Na manhã de quarta-feira, no entanto, quando seu filho se dirigia à escola, a avó do aluno suspenso teria dito ao menino agredido que, no ano seguinte, quando ele estudar numa outra escola, os familiares do agressor suspenso "acertariam as contas" com ele.

Receosa e cautelosa, a mãe procurou a direção da escola e foi orientada a procurar a Polícia para registrar a ocorrência. O caso será encaminhado ao Conselho Tutelar e à Central de Polícia Judiciária para que a pessoa que ameaçou a criança possa ser responsabilizada criminalmente.

As informações são do "Jornal da Segunda".

Realmente é um absurdo a violência dentro e fora das escolas, ainda mais quando cometidas por crianças menores de 14 anos, pois elas sabem que não serão punidas de modo eficiente pela Justiça, pois as penas mais duras só são aplicadas a maiores de 18 anos. E mesmo assim, em alguns casos, as punições nem são tão duras assim.

Os legisladores brasileiros deveriam seguir os exemplos de outros países no mundo, como Estados Unidos e Inglaterra, que aplicam penas mais severas para crianças, principalmente quando estas cometem crimes mais graves, como tráfico de drogas (mesmo que tenham sido aliciadas por maiores de idade) e assassinato. Meninos de 12 anos, como o do caso descrito acima, já sabem discernir o certo do errado. Isso é falta de uma boa educação vinda de casa. E nesse caso ocorrido em Assis, se os próprios familiares ameaçaram o menino agredido, isso já diz como deve ser a família do agressor, que estão educando o garoto para a violência, ao invés de dizer e mostrar que possíveis desavenças existentes entre ele e outras crianças não deveriam ser resolvidas aos socos, mas sim com civilidade.

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